Como implementar e gerir um canal de diálogo?

Tão importante quanto ter um Código de Conduta que contribua para a administração de conflitos de interesse e que uniformize os critérios de decisão é estabelecer um ponto de convergência para as dúvidas ou possíveis descumprimentos dos comportamentos estabelecidos.

Criar um canal de comunicação para que os colaboradores possam se manifestar sobre os temas éticos é imprescindível, já que além de apontar a direção, é necessário também garantir a tratativa dos casos e a intermediação de soluções dos possíveis desalinhamentos, identificando e promovendo melhorias em comportamentos ou em processos e mitigando riscos e crises.

A estruturação de um canal de diálogo deve ser moldada à luz da cultura organizacional, seguindo algumas premissas básicas, como a atuação propositiva, de caráter mediador e estratégico e que busque sempre a evolução organizacional e das relações.

A atuação independente e isenta, imparcial, confidencial e sigilosa, zelando pelos valores da empresa e reportando a evolução do canal complementam os caminhos de conscientização de todos os envolvidos acerca de seus direitos e deveres.

A existência de um canal que trate as questões de conduta ética em uma empresa reafirma a supremacia ética e moral na postura organizacional, garante a preservação dos indivíduos e preserva os direitos e a possibilidade de defesa de todos os envolvidos nessa cultura.